quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não quer ler não lê, mas não venha me julgar depois!

Peço um minuto da sua atenção.

Reivindico a liberdade de expressão. Meu intuito é promover o reflezão a respeito da cannabis, uma simples erva que foi proibida há menos de um século nos países aliados aos EUA. Isso foi uma imposição do imperialismo estadunidense, motivada por interesses econômicos e de controle da liberdade da população.

Andei refletindo.

Essa história de marcha da Maconha, Bob Marley, "Ei polícia maconha é uma delícia"... isso nunca vai levado a sério pela sociedade, nunca promoverá o debate racional que precisamos para transformar a realidade brasileira.

O fato é que a lei nunca será mudada se a mentalidade das pessoas continuar como está. A grande maioria dos brasileiros (vamos encarar a realidade) é contra a maconha.

Sabemos que os argumentos contra a legalização da cannabis e do cânhamo são baseados em preconceitos sem fundamento, em opiniões e dados falaciosos. Isso é explicitamente fomentado pela mídia de massas oligopolista.

Mas a maioria das pessoas assiste TV e acredita no que ela diz. Além do mais, já são três gerações que viveram suas vidas inteiras com o proibicionismo mandando.

Essas pessoas não tem como saber que a cannabis já foi difundida e utilizada de forma medicinal e espiritual por milênios em todo o globo terrestre, além de ter sido empregada como matéria prima para as mais diversas indústrias, tratando-se de um tipo de cultivo que reduziria em muito o impacto ambiental dos materiais utilizados atualmente.

Acho super engraçado ficar gritando "Ei delegado legalize o baseado"...

Consideramos uma honra e uma homenagem estampar a figura de Robert Nesta Marley nas nossas bandeiras e camiseta...

Mas ainda somos conhecidos como "maconheiros" (com toda a carga negativa que o termo traz)...

...Nada disso vai promover a discussão que antecede a mudança da lei.

Maturidade é necessária para que a GANJAH, esta erva sagrada, a CANNABIS SATIVA, com seus poderes medicinais de cura, e o CÃNHAMO, material industrial ecológico, renovável e barato, sejam aceitos por nossos irmãos "caretas".

O debate precisa amadurecer dos dois lados. NÓS, que estamos insatisfeitos e que optamos por colocar as cartas na mesa, temos o DEVER de elevar o nível da discussão.

Chega desse papinho de maconheiro muleque, de usuário bandido. Tá na hora de crescer e virar cannabista, ativista pelo uso consciente de uma erva aliada do ser humano há 50 mil anos.

O que acham?