sexta-feira, 30 de julho de 2010

Saúde



Comendo alimentos não industrializados
Incrementa-se a saúde
Diminui-se a produção de plástico e lixo
Amplia-se os vínculos com a natureza
A cenoura bronzeia que é beleza
As folhas regulam a fauna e flora intestinal
A beterraba tem doce celestial
O tomate da próstata afasta o mal

Muita rúcula e muito tomate cerejinha pra geral!

Sexta feira em alto astral
Primão me visita,
Camarada sem igual!


Abração pra quem é bonito, ou pelo menos acha isso!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Não exagerando, vai. Sobre revistas "Teen"




Fala galerê.
Hoje passando em frente a casa lotérica, vi algumas revistas destinadas ao seguimento “Teen”.

Primeiro constatei que hoje tudo parece resumido ao “marketing”. Existe inclusive o tal do “marketing pessoal”, vide os twitters da vida. Revistas, jornais, programas televisivos... são todos divididos e direcionados a “alvos” específicos. As revistas por exemplo: tem revista para público masculino adulto, masculino de meia idade “fitness”, revistas femininas para fêmeas descoladas, para senhoras e donas de casa noveleiras, revistas para crianças, revistas para intelectuais (estas vendem menos), revistas para pessoas de classes pobres, classes ricas, classes médias (ela ainda existe?), revistas para esportistas, amantes de carros, e muitas revistas para o público adolescente (o qual depois dos anos noventa passou-se a chamar “teen”). Sendo necessário ou não esse direcionamento exclusivo (aquele que exclui indivíduos) dos produtos materiais e culturais de hoje em dia, vou seguir no meu raciocínio sobre as revistas “teen”.

O que chama a atenção é que, em sua maioria, as revistas teen abordam temas quase sempre relacionados a FUTILIDADES e BANALIDADES da vida dos adolescentes. Ora, obviamente que a futilidade e a banalidade são partes necessárias desse grande todo cósmico universal em que nos encontramos, mas o problema é quando estes assuntos começam a predominar sobre outros de tanta ou maior importância para o nosso desenvolvimento. Nas capas, mês após mês, vêem-se jovens galãs sem muito mais a mostrar do que a sua forma física, além de chamadas do tipo: “como conseguir um corpão para o verão”, “dicas para você bombar na web”, “segredos para arrasar na balada”, “que roupa usar?”.

Mais uma vez é importante lembrar que para tudo existe uma medida, e talvez aí resida a arte do “saber viver”. Negar os assuntos fúteis seria impor a intelectualidade. Somos todos, adolescentes, adultos e idosos, ainda muito ligados nos assuntos materiais e superficiais. Queremos ter um corpo manero pro verão. É da nossa natureza, é necessário. Mas também é da nossa natureza a fome por conhecimento, cultura e espiritualidade. E aí o que rola é que negar a informação intelectual é impor a futilidade. Sem dúvida que essas revistas também possuem conteúdo educativo, mas analisando a proporção em relação aos assuntos “superficiais”, dá pra perceber quem predomina nessa balança desequilibrada.

Como veículos de comunicação em massa, as revistas “teen” deveriam possuir um senso de responsabilidade muito forte, dada a importância do papel que representam na formação do caráter dos jovens, nessa fase tão importante que é a adolescência. Torço para que a mulecada que está vindo por aí perceba isso, e corra atrás de fontes de informação que lhes tragam uma bagagem mais completa para a caminhada da vida. Fontes que não subestimem sua inteligência, e que lhes forneçam noções de ética, moral, amor ao próximo, espírito coletivo, fraternidade, cultura, história, ciência, e (na dose certa) até um pouquinho de futilidade.

Abraços mulecada!

terça-feira, 27 de julho de 2010

DIAS ÚTEIS



Segunda-feira, começa a semana e muita gente já vislumbra um futuro próximo que só chega na próxima sexta.

Tava aqui pensando: de onde vem a expressão “DIA ÚTIL” ???

Aquela consulta rápida na Wikipédia, e a confirmação do que eu já imaginava: “Dia útil é um dia que não é sábado, domingo e nem feriado”. Ou seja, a noção que se criou de “Dia útil”, é aquele dia em que se trabalha, estuda, produz.

Mas peraí. E os outros dias em que não trabalhamos, estudamos, nem produzimos nada?
São INÚTEIS ???

Posso estar enganado, mas, na minha cabeça, junto com o surgimento das práticas comerciais, surgiu a noção de trabalho.
Com o passar dos séculos, as organizações sociais humanas foram se formando cada vez mais em torno do trabalho. Lado a lado, veio caminhando a PRESSÃO SOCIAL. “Aquele que não trabalha, não produz nada para a sociedade”. Essa triste afirmativa é responsável pelo pesar e a culpa de milhões de pessoas no mundo. Muitas delas não tem oportunidades de trabalho, e outras tantas simplesmente não querem trabalhar.

Entra em cena aqui uma outra expressão: “DIA DE BRANCO”.
Essa não é usada como termo oficial por empresas, governos e instituições monetárias, mas é bem conhecida pelo Brasil afora. Ao falar dela, há de se ter cuidado, pois a expressão sugere um racismo implícito. Eu, que busco amar aos brancos, negros, índios, orientais, animais, vegetais e minerais da mesma forma, não quero ser pejorativo com ninguém, e sigo minha especulação aqui de forma sincera. Fazendo uma rápida pesquisa na internet (quanta informação a sociedade do trabalho foi capaz de nos oferecer!) sobre a expressão “Dia de Branco”, encontrei várias hipóteses e explicações diferentes para a origem do termo. Mas até agora não saiu da minha cabeça a idéia de que essa expressão surgiu dos índios latino-americanos, nas primeiras décadas de seu contato com os europeus que aqui chegaram. Não vou me aprofundar no absurdo de exploração e genocídio que foi (e ainda é) a “conquista” da América Latina, mas, ao perceber a cultura européia de ACUMULAÇÃO de riquezas, é bem possível que os índios tenham passado a se referir aos dias de trabalho como “dia de branco”. A cultura dos índios remete muito mais à AUTO-SUFICÊNCIA e à HARMONIA com seu habitat, que a cultura de ACUMULAÇÃO que predomina nos tempos de hoje, e já predominava na época do “descobrimento”.

Em tempos de caos ecológico, e provas mais do que suficientes de que a sociedade organizada somente em torno da trindade TRABALHO-PRODUÇÃO-ACUMULAÇÃO excede a capacidade do planeta de prover recursos suficientes para a existência da vida, é necessário voltarmos nossos pensamentos para o lado CONTEMPLATIVO da vida.

Os dias em que não trabalhamos, não estudamos e nem produzimos nada, SÃO SIM MUITO ÚTEIS.

Nesses dias podemos parar e contemplar o mundo que nos cerca. Lembrar que somos pequeníssimas partes de um planeta e de um universo em eterna mudança. Que dependem de um equilíbrio muito delicado do qual também somos responsáveis. Nesses dias, sobra tempo pra lembrar que o PRESENTE é o que se vive, e que temos de ser eternamente gratos à vida enquanto o ar que respiramos, a água que bebemos, e o alimento que nos nutre nos forem fornecidos.


Aí “Vagabundo”, viva o trabalho e viva também o ócio!


MUITA PAZ
abraçOM

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lúcifer



Isso é coisa do demônio!

Afirmaram e infelizmente, ainda muitos afirmam. Vamos devagar, não é bem assim. Se não bastasse o mal ser uma criação humana, também inventamos um bode expiatório para ele. É da habilidade humana o ato de criar imagens para adorar e também para colocarem-se culpas. Sendo assim, de geração a geração, as idéias vão ganhando força e amplitude e chega-se a estabelecê-las por verdades. São assim muitas as fábulas, contos, personagens e outras histórias, que caem nos ouvidos do povo e são processadas pela massiva ignorância, transformando-as em mais e mais ilusões e porque não, em verdadeiras "projeções holográficas" que se traduzem no nosso cotidiano (matricial), contribuindo para a formação das misérias que vivenciamos, juntamente com a vaidade e o egoísmo que ainda sobrepujam a humanidade.
Uma das fortes criações humanas que perduram há milênios está na atribuição ao "coisa ruim", "capeta", "demônio", "satanás", e por aí vai, às tentações, os erros, não às nossas mazelas que arrastamos por séculos suplantada por nós mesmos.

Vamos aonde quero chegar:
Recentemente um Arcanjo raramente conhecido, de nome LÚCIFER, tem enviado mensagens canalizadas por Vitorino de Sousa e que abaixo transcrevi do site velatropa.com, nos revelando a identidade deste que por muito passou por "bode expiatório". O texto é parte do que está junto a um montante de informações que culminou em um livro do citado autor.

A Mensagem do Arcanjo Lúcifer

- "Ao longo da História os humanos precisaram encontrar alguém - podem chamar-lhe um bode expiatório - sobre quem podiam descarregar a sombra que vocês mesmos não se atreviam a enfrentar. Não tinham grau de consciência suficiente para darem Respostas de Luz e, ao darem respostas inábeis, justificavam-se dizendo que era por influência do "diabo"! Uma estratégia excelente! Não muito inteligente, mas funcional. Tão funcional que continua a dar frutos".

- "Podem evocar o meu nome e a minha energia, que eu não vos aparecerei vestido de vermelho, com um tridente,com um rabinho pontiagudo,barbicha..."

- "Eu sou um Arcanjo e, por isso, devo respeitar o livre arbítrio humano, como qualquer outro. Aqueles que, ao longo da vossa História, optaram por servir o "diabo" tinham todo o direito de fazê-lo, e nada neste Universo poderia impedir que assim fosse. No entanto, estavam enganados e, agora, trabalham para resgatar esse carma. Agora, decretam que querem a paz. E a paz terão! Se dependesse de mim, tê-la-iam de imediato".

- "A ascensão não é uma viagem turística; é dedicação ao autoconhecimento.
Para recuperares o autoconhecimento galáctico tens de recuperar o autoconhecimento terrestre, tens de saber como as coisas funcionam aqui, e como funcionas tu dentro da forma como as coisas funcionam aqui. Quando tiveres conhecido e jogado o jogo totalmente, poderás transcendê-lo. Mas como queres tu viver o jogo ao máximo, se estás bloqueado e tens medo, e
se, quando te apontam a Cadeira Dourada, achas que é a cadeira do diabo?"

- "Vocês foram postos perante propostas muito aliciantes por parte das forças menos luminosas… mas também tem de ser dito que nunca foram obrigados a aderir a elas! Se aderiram foi porque consideraram o aliciamento, foi por ambição, foi por cobiça, foi por desejo de poder. Foi por todas essas coisas que, sob o título de "ego", se deixaram desvirtuar!"

- "Eu sou o Arcanjo Lúcifer e venho dizer-vos que o mal não existe!".

- "Eu sou Arcanjo Lúcifer, aquele que está bem mais perto no nosso irmão Sananda do que vocês pensam!"

- "Não quero que acreditem no que estou a dizer; quero que considerem o que o coração vos está a transmitir. Seja o que for. Se for um sentimento de condenação em relação a mim, pois que seja. Mas ouçam o vosso coração! Não me julguem pelo que outros disseram, porque, se vocês me julgam, quem é condenado são vocês, não eu!"

- "O "patrono" que fomenta o "mal" que vocês julgam que carregam, está aqui a dizer que vos ama e que vocês nunca fizeram nada de mal!"

- "A clarificação do meu nome tem um papel fundamental na vossa caminhada de ascensão para a dimensão superior, uma vez que não chegarão lá enquanto julgarem que o mal existe!"

- "Para que eu retorne à condição de Portador da Luz - que é o que o meu nome pode querer dizer - vocês têm de se transformar em Portadores da Luz!"

- "Eu sou o Portador da Luz! Sou o Portador da Luz disfarçado do Senhor do
Medo… tal como vocês são anjos, como eu, mas disfarçados de Humanos medrosos!"

- "Pintaste o diabo de vermelho, quando deverias ter pintado de vermelho o teu Chacra Raiz!"

Muita Paz e Luz a todos. (Vinicio Vieira Junior)

É isso aí moçada, nada de neurose!
Deus, Diabo, Eu, Tu, é tudo a mesma parada!
Ao menos pra mim...hehe
Beijos nos corações!

sábado, 24 de julho de 2010

Textura




É incrível a riqueza musical que encontramos no Brasil. O Samba, o Chorinho, o Baião, o Frevo, a Bossa Nova são algumas das coisas mais lindas do mundo. Genuínas manifestações artísticas. E é também incrível como, em maioria, damos tão pouco valor a essas belezuras que são os ritmos brasileiros. Somos bombardeados por todos os lados, olhos e ouvidos, pela mesmíssima fonte sonora. Tudo sempre muito parecido.

Vamos ouvir música brasileira aí minhas jóias! Africana! Caribenha e japonesa! Ou de onde for, mas sabendo que existem milhares de coisas além do que imaginamos ser o que existe.

A Arte está acima de qualquer vaidade.

Um grande abraço!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

It´s time for Africa! Viva Vuvuzela e Mandela!






A humanidade escreve novas páginas em seu livro sagrado. Para os seres humanos sensíveis, capazes de sensibilizar seus corações além da noção de nacionalidade, um dia de festa, alegria e emoção.


Chorei muito com a festa de encerramento. Com as imagens em câmera lenta das torcidas de todos os países comemorando.

A África celebra seu primeiro evento mundial. Os olhos do globo, acostumados aos séculos focalizando os mesmos lugares, agora focam um sítio diferente.

África!
África!
África!

Goste você ou não, as Vuvuzelas são o zumbido da terra. São o GRITO DO POVO!

A expressão sincera de quem quer ser ouvido.

E a África soube celebrar uma copa como a tempos não se via. Quantas personagens maravilhosas?

Jabulani, Polvo Paul, Vuvuzelas, Bafana Bafana, Maradona, Mandela, Puyol!

Foi lindo. Do primeiro ao último jogo. Assisti a todos os que pude. Inclusive os do Brasil. Torci por uma seleção, representante de uma nação, liderada por alguém cujo as idéias não me convenciam. Mesmo assim vibrei com cada lance e cada gol.

Porém, muito mais do que vibrar com o Brasil, país onde nasci e que amo; vibrei com a HUMANIDADE e sua capacidade de superar as fronteiras, etnias e a ILUSÃO das raças.

Não existem raças, e maior que todas as pátrias, é a FRATERNIDADE HUMANA.

Grande ironia do destino (ou destino da ironia) ver Espanha e Holanda disputando a final na África. Nações responsáveis, há séculos atrás, por atrocidades contra os povos americanos e orientais. Mas Jesus disse algo assim: “Quando levar um tapa no rosto, dê a outra face para que lhe batam outra vez.”

Por isso, SALVE o povo Espanhol, o povo Holandês e o POLVO Alemão!
Guardar rancor é num tremendo engano. É triste e não nos leva a nada.

Não é à toa que Nelson Mandela, uma das maiores personagens da história da humanidade, representante do PERDÃO sincero, esteve presente abençoando o encerramento desta festa maravilhosa. Ele que foi capaz de perdoar as barbaridades cometidas contra seu povo, e levar uma nação inteira, e hoje um mundo inteiro, a conceber a noção de FRATERNIDADE e de SOLIDARIEDADE.

Japoneses, Ganeses, Franceses, Argentinos, Brasileiros, Hondurenhos, Paraguaios, Suíços, Italianos e Sul Africanos.

Mais do que qualquer nacionalidade....

SOMOS IRMÃOS.

Alegria, Amor e Perdão.
É disso que somos feitos.

Glória Deus nas alturas